Afinal de contas, pelo que se ouve falar, existem várias camadas protetoras e isso provavelmente signfica que é impossível qualquer contaminação, não é?
Bem, a realidade não é beeeem essa nao!
Vamos partir do mais óbvio.
Nada dura pra sempre!
E não é uma geomembrana, geocompostos argilosos, ou qualquer outra solução que for proposta que vai proteger indefinidamente o solo de contaminação!
Encontrei alguns sites que abordam o tempo de vida útil de uma Geomembrana quando exposta a diversas situações.
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/.../Revisao_Bibliografica.pdf
Uma coisa é certa: Intemperies, ataques químicos e desgaste mecânico afetam e muito o tempo de vida útil de uma geomembrana.
É verdade que, quanto maior o número de camadas de proteção maior é o tempo de vida da impermeabilização, também é verdade que alguns aterros possuem camada para monitoramento do solo.
Agora, acreditar que não precisamos mais nos preocupar com o resíduo que enviamos pra um aterro é bem diferente.
Para aqueles que não leram o post anterior, dêem uma olhada nos pequenos detalhes contratuais que falam do tempo que o aterro se responsabiliza pelo armazenamento (Na verdade a responsabilidade nunca deixa de ser do gerador) e sobre o caráter temporário dos resíduos.
Além desses probleminha contratuais, há também aquela questão um pouco mais polêmica do aterro quebrar antes do prazo.
Agora, acreditar que não precisamos mais nos preocupar com o resíduo que enviamos pra um aterro é bem diferente.
Para aqueles que não leram o post anterior, dêem uma olhada nos pequenos detalhes contratuais que falam do tempo que o aterro se responsabiliza pelo armazenamento (Na verdade a responsabilidade nunca deixa de ser do gerador) e sobre o caráter temporário dos resíduos.
Além desses probleminha contratuais, há também aquela questão um pouco mais polêmica do aterro quebrar antes do prazo.
Bom, vamos esquecer tudo isso!
Que o Aterro pode falir, que a geomembrana tem vida útil curta e que o contrato de um aterro só responsabiliza-o por monitorar durante 20 anos qualquer possível vazamento e que hidrocarbonetos e metais pesados duram muito mais que qualquer barreira que um aterro possa ter, isso a gente já sabe.
Dêem só uma olhada na notícia sobre o aterro industrial administrado pela Essencis em Joinville. Além de uma pequena multa de R$228.700,00 a comunidade deve estar beeeem chateada com a presença deste aterro.
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2767664.xml&template=4187.dwt&edition=13850§ion=885
"A Essencis chegou a distribuir máscara para funcionários de empresas que trabalhavam ao ar livre. Moradores relataram casos de enjoos, náuseas e de mal-estar. No Natal, algumas pessoas chegaram a abrir mão da ceia por conta do problema."
Este é apenas um dos problemas de um aterro: Ninguem quer um aterro perto de casa... e não é atoa!
Agora, ainda bem que os moradores proximos aos aterros não sabem quais empresas são responsáveis pelo mau cheiro e pelo desconforto. Não ia ter globo no mundo que pudesse melhorar a imagem delas.
É! É sempre assim: Uma vez que o problema saiu da porta de nossas casas pouco nos lixamos com o mal que nossos resíduos farão aos outros... desde que seja bem longe!
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